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28 de agosto de 2006

O mundo de Yan (Niu Batista) - sessão gratuita - Jampa


Imagem do Google

Tintin Cineclube |30.8.06, quarta |20h30
Cine-Teatro Lima Penante | Av. João Machado, 67 – Centro

Assacine - filmes inéditos em João Pessoa - sessão gratuita.

“O mundo de Yan”, de Niu Batista
[João Pessoa/PB, 20min, Fic., 2006]

Sinopse: O filme retrata a história de um jovem que vive interno numa Casa de Saúde, por apresentar distúrbios mentais. Mesmo neste contexto, Yan (Joht Cavalcante) consegue mergulhar num universo encantado. As tentativas de fugas frustradas não fazem Yan desistir de chegar à Terra do Sol, o paraíso tão prometido por sua querida Dorinha (Raquel Domingues). Um mundo que ele tenta ilustrar através de origamis e desenhos, dons artísticos que Yan faz com maestria.

>>Debate com o diretor e equipe após a sessão.
>>Discotecagem e bar em pleno funcionamento até 1h.

*Toda quarta tem sessão no Tintin Cineclube.

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A ABD-PB funciona diariamente nas dependências do Cine Teatro Lima Penante e oferece a todos que se interessem um modesto acervo de filmes e vídeo paraibanos, além de livros e catálogos de cinema brasileiro. Seu endereço atual é: av. João Machado, 67, Centro {no mesmo prédio onde funcionam o NTU [Núcleo de Teatro Universitário] e o NAC [Núcleo de Arte Contemporânea]} 83 3221 8450 | abd_pb@yahoo.com.br | segunda a sexta, de 9h00 as 13h00 / 15h00 as 18h30

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ACESSO AO CINE TEATRO LIMA PENANTE

Se você está indo pela primeira vez ao Cine Teatro Lima Penante e não faz a menor idéia de como chegar lá, se ligue nas dicas abaixo de acesso via ônibus e não deixe de comparecer.
1. Abaixo as linhas de ônibus sentido Epitácio Pessoa > Centro que passam na Av. João Machado e param ao lado do Cine Teatro Lima Penante.

5100 Circular
5110 Circular
1001 Bairro das Indústrias / Mandacaru

2. Para quem não é atendido por estas linhas acima citadas, o macete é ir até o Terminal de Integração e pegar qualquer um dos ônibus relacionados abaixo para descer na rua das Trincheiras, em frente ao NAC (Núcleo de Arte Contemporânea, ao lado da igreja de Lurdes), que divide o mesmo prédio com o Cine Teatro Lima Penante.

103 Distrito
105 Cidade dos Funcinários
113 Gramame;
116 Engenho Velho / Gramame
104 Bairro das Indústrias
108 Alto do Mateus
106 Jardim Planalto
115 Distrito
5120 Valentina
1518 Valentina
101 Grotão
102 Costa e Silva
107 José Américo
109 Rua do Rio
114 Grotão – Via Funcionários.

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PATROCÍNIO
Ministério da Cultura / Governo Federal

APOIO
UFPB / PRAC / COEX / NTU
Funjope

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Enviado pelo TINTIN CINECLUBE.
Associação Brasileira de Documentaristas - Seção Paraíba
abd_pb@yahoo.com.br

BNB de Cultura 2007 - R$ 2,5 milhões para patrocínio a projetos


A fim de garantir a interiorização do Programa, serão destinados pelo menos R$ 1,25 milhão para projetos com ações em municípios de até 100 mil habitantes, dentro da área de atuação do Banco do Nordeste


FORTALEZA, 22.08.2006 – O Banco do Nordeste do Brasil acaba de lançar o edital do Programa BNB de Cultura 2007 – uma linha de patrocínio direto do Banco, para apoio à produção e difusão da cultura nordestina, mediante seleção pública de projetos.

Em sua terceira edição, o Programa destinará R$ 2,5 milhões para apoiar projetos nas áreas de Música, Literatura, Artes Cênicas, Artes Visuais e Audiovisual (R$ 500 mil reais para cada uma das cinco linhas de atuação), a serem realizados em 2007.

Desde ontem (segunda-feira, 21), o edital contendo o regulamento do Programa e os respectivos formulários eletrônicos para inscrição de projetos, bem como as instruções para preenchimento e o modelo de relatório para prestação de contas , estão disponíveis no portal do BNB ( www.bnb.gov.br), na rede de agências do Banco, nas superintendências estaduais do BNB e nos Centros Culturais Banco do Nordeste-Fortaleza e Cariri (localizados na capital cearense e em Juazeiro do Norte, no Sul do Ceará, respectivamente).

Os projetos poderão ser inscritos até 29 de setembro e a relação de projetos selecionados será divulgada em 18 de dezembro deste ano. "Serão contemplados pelo menos 142 projetos, sendo no mínimo 33 em Literatura , 19 em Audiovisual, 30 em Música, 30 em Artes Cênicas e mais 30 em Artes Visuais", informa o gerente do Ambiente de Gestão da Cultura do BNB, Henilton Menezes.


Colheita de sugestões, oficinas e análise dos projetos
Para a consolidar o edital 2007, o BNB colheu sugestões via Internet, no período de 7 a 18 deste mês, oriundas de artistas, produtores, entidades culturais e demais interessados. O objetivo dessa fase do Programa era estabelecer, de forma compartilhada com a sociedade , as linhas de atuação, critérios de avaliação, segmentos contemplados e alocação de recursos referentes ao Programa BNB de Cultura – Edição 2007.

Com o objetivo de facilitar e estimular a participação de um maior número de proponentes, divulgar o edital do Programa BNB de Cultura 2007 e fornecer orientações pertinentes à elaboração dos projetos, o BNB realizará um elenco de oficinas em 25 cidades dos 11 estados da sua área de atuação, em um período de 19 dias (28 de agosto a 15 de setembro).

A análise dos projetos culturais inscritos ficará a cargo de uma comissão avaliadora formada por 25 profissionais de cada uma das cinco áreas contempladas (Literatura, Audiovisual, Música, Artes Cênicas e Artes Visuais), originários de todos os estados da área de atuação do Banco do Nordeste.


Orientações para entrega dos projetos
A apresentação dos projetos será feita até 29 de setembro, mediante entrega de 06 (seis) vias do formulário de inscrição impresso, devidamente preenchido com letra legível, digitado ou datilografado, assinado por responsável pelo projeto, e acompanhado de 06 (seis) cópias de cada anexo indicado no formulário.

A entrega dos projetos deverá ser feita nos seguintes locais: projetos oriundos do Ceará, nos Centros Culturais BNB-Fortaleza e Cariri; projetos oriundos dos demais estados situados na área de atuação do Banco (Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo), nas sedes das superintendências estaduais do BNB; e projetos oriundos de estados localizados fora da área de atuação do Banco ( Nordeste e Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo), no Centro Cultural BNB-Fortaleza.

A entrega dos projetos deverá ser feita nesses locais, de segunda a sexta-feira, no período de 10 às 16 horas , ou então pelo correio, com remessa para esses mesmos locais , como correspondência registrada com Aviso de Recebimento – AR (considerada a data de postagem), em envelope devidamente identificado. Veja a seguir a lista de endereços de cada um desses locais:

Projetos oriundos do estado da Paraiba:
Superintendência Estadual da Paraiba
Apresentação de Projeto
Rua Gama e Melo, 53 -Varadouro
João Pessoa-PB CEP: 58010-450

25 de agosto de 2006

LiterArte homenageia Vinícius - Jampa


Vinícius de Moraes, homenageado no LiterArte

O LiterArte Musical da próxima terça-feira (29) faz uma homenagem ao poeta
Vinicius de Moraes.
Petra Ramalho e atrizes convidadas encenarão poemas do autor de "Soneto de Fidelidade". A noite terá, ainda, show do cantor Flamarion.
O LiterArte acontece no Mister Caipira, em Manaíra, João Pessoa, e começa a partir das 21 horas.
Haverá sarau com o sorteio de livros.

24 de agosto de 2006

5a Bienal de Arte, Ciência e Cultura da Une


Logo da 5a Bienal

Até o dia 4 de dezembro estarão abertas as inscrições para as mostras de trabalhos universitários nas áreas de Literatura, Ciência e Tecnologia, Música, Artes Ciências, Arte Visuais, Cinema e Vídeo.
Como ponto de arrecadação de trabalhos que serão selecionados para participarem da 5a Bienal de Arte, Ciência e Cultura da Une, o Cuca de Campina Grande-PB está se organizando para, em breve, receber os trabalhos.
As informações serão postadas neste fotoblog e divulgadas pela imprensa local.
O regulamento pode ser baixado pelo site da Une, linkado no lado direito deste fotoblog, no espaço INSTITUCIONAL.

-----------------------------------Cuca-CG
Rua Paulo de Forntin, s/ no, centro (em frente ao Instituro São Vicente de Paulo)
cucacg@oi.com.br
83-3337-4555

22 de agosto de 2006

O BORBO NA CENA PESSOAENSE



Toninho Borbo - atração paraibana do Projeto Seis e Meia desta quarta-feira (23)

Toninho Borbo dividirá o palco com a artista maranhense, Rita Ribeiro, no Projeto Seis e Meia, nesta quarta-feira (23), a partir das 19 horas, no Meg Shopping, em João Pessoa-PB. Atuante na arte da música desde 2003, Toninho Borbo vem se destacando com seu groove instigante e de letras reflexivas, que se movem entre personagens, lugares e condições sociais, antes comuns em composições que almejavam mostrar a beleza da poesia dentro das sonoridades nordestinas.

O ano passado foi o mais produtivo para o músico. Logo nos primeiros meses, Borbo teve uma composição selecionada pela habilitadora de celular Claro, que foi transformada em toque de celular (Não Merece). Ele passou pela 49º Congresso da Une (Conune), em Goiânia-GO; esteve em São Paulo, participando da 4ª Bienal da Une, realizada em fevereiro, além de ter participado de um projeto novo da Casa de Cultura Lúcio Lins, em João Pessoa-PB, o Sonzêra no Largo e de ter sido também uma das atrações do 10º Festival de Artes de Areia-PB, dividindo o palco com Lanlan.

Os CDs que Toninho gravou até o momento foram dois experimentos que variaram em letras e ritmos, porém o músico prepara um trabalho profissional para inscrever no Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (Fumic) deste ano, que terá 10 músicas. Outro projeto de um produto audiovisual também está pronto para o Fic Augusto dos Anjos deste ano.

O primeiro CD que mostrou o groove borbiano saiu em 2003, lançado com o nome Do Beco ao Eco. Foram 10 músicas que retrataram uma fase mais crítica do Borbo, na qual ele analisa as estruturas sociais e os sentimentos. Nesta época, ele tocava com a banda Quebra-quilos, composta por Tiago (bateria), Fabinho (baixo) e Michael (guitarra). A reunião desse quarteto resultou numa mistura de jazz e mpb.

O segundo trabalho foi um demonstrativo de cinco músicas que ainda está sendo distribuído. Nele participaram os músicos Giordano Frag (guitarra e gravação), Rainére Travassos (baixo), Beto Batera (bateria) e André Victor (produção musical). “Eu componho o que o cotidiano tem de mais singelo e transformo os gestos, gostos e manifestações em poesias musicais”. Borbo leva esta fórmula nas canções deste trabalho e mostra que, além de reflexão sobre o social e os sentimentos humanos, a música também deve contagiar pelo ritmo. E isso é característico em É 3 por 2, o Teu Xamã e Para Sair do Avesso.

Conceitos artísticos que pretendem se tornar sofisticações de um trabalho bem elaborado e de composições agradáveis. Mais que um lema, Toninho carrega este sentimento para com o seu trabalho artístico e expõe em cada show uma nova maneira de dizer o que move esta paixão. Borbo trabalha com músicas próprias desde 2001, quando cantava na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e acredita numa evolução profissional que o guia firmemente para maiores apresentações.

Seis e Meia
Projeto musical com artistas de renome nacional com abertura de artista local, que acontece toda quarta-feira na Pça. de eventos do MAG Shopping.

onde fica?
O MAG Shopping fica no fim da Av. João Maurício em Manaíra. Fácil acesso de Ônibus - Linha Tambaú 510. Estacionamento R$ 2.
por que irOportunidade de ver alguns artistas nacionais de renome que estão fora do circuito oficial. O show sempre tem abertura de artistas locais.
quando ir
Toda quarta-feira, às 19h. Dependendo da atração, os ingressos esgotam cedo.
quem vai
O Projeto tem um público cativo que gosta de assistir bons shows, vendo o artista bem de perto.
quanto custa
Ingresso - R$ 12
contato
MAG Shopping informações - Tel: (83)3246 9200

-------------------assessoria tb
assessoriatb@yahoo.com.br
www.toninhoborbo.multiply.com
83-3334-0289 / 9372-9063

16 de agosto de 2006

CARIRIS DANÇA BRASIL - TAPEROÁ-PB




O Grupo de Culturas Os Cariris, de Taperoá-PB, no Cariri paraibano, apresenta, nesta sexta e sábado (18 e 19), no Teatro Severino Cabral, em Campina Grande,-PB, o espetáculo Cariris Dança Brasil. Durante duas horas, o público terá a oportunidade de conferir uma coletânea do folclore de todas as regiões brasileiras.
O Nordeste aparece em primeiro plano, com a apresentação das coreografias dança de salão (xote, galope camaleão e araruna), xaxado, coco, frevo, pot pourri nordestino e Cambindas Novas de Taperoá, reisado trazido pelos negros da região africana Cambinda ao Brasil, que existe há mais de cem anos no município.
As demais regiões serão representadas através de coreografias curtas. O Norte será retratado pelo carimbó, uma das expressões mais populares da cultura paraense, marcada pela sensualidade dos dançarinos. Da região Sul, o público poderá conferir a chula gaúcha, que possui semelhança com o lundu sapateado, encontrado em outros estados brasileiros. O samba dos salões de gafieira do Rio de Janeiro foi escolhido para homenagear o Sudeste.
Alguns elementos do Movimento Armorial, criado na década de 70 em Pernambuco pelo escritor Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas nordestinos, aparecem no cenário do espetáculo em forma de xilogravuras. Na parte musical, com apresentação de melodias do Quinteto Armorial. Os espectadores poderão conferir também encenações teatrais, mostra de capoeira, dança dos brincantes e declamações de poemas populares.
Bailarinos, músicos, coreógrafos e coordenação do grupo trabalharam seis meses na produção e montagem do espetáculo, que surgiu a partir da aprovação ano passado, do projeto Cariris Dança Brasil, patrocinado pelo Fic Augusto dos Anjos. A coordenadora do grupo, Maristela Emília de Brito, chama a atenção para a importância social do projeto, que não se limita à parte artística. “O projeto vem contribuindo para o interesse de jovens e crianças taperoaenses, no resgate e preservação das tradições culturais locais, através da promoção de pesquisas e oficinas”, disse.
As novas gerações poderão descobrir, a partir de pesquisas coordenadas pelo projeto, a importância das manifestações populares, tais como reisados, pregões, repentes, cantigas de roda e trios regionais. A reativação do projeto Cariris Mirins vai possibilitar a inclusão social de mais de 100 crianças carentes, através de aulas de capoeira, futebol, teatro, música e dança. Oito delas foram selecionadas para fazer parte do espetáculo e vão estar no palco pela primeira vez.
A diretora do espetáculo, Claudete Vieira de Andrade Morais, destacou a importância das oficinas gratuitas de danças e músicas regionais, incluídas no projeto. “Ministraremos oficinas nas cidades que não possuem acesso aos bens culturais, dando prioridade aos alunos das escolas públicas e privadas de Taperoá, para que possam interagir com a cultura, que faz parte da formação e identidade cultural do Cariri paraibano e do Brasil”, comentou.
Claudete aposta na originalidade das danças apresentadas e indumentárias utilizadas, fruto de um trabalho minucioso de pesquisa, como ingrediente principal para o sucesso do espetáculo. “Quem assistir ao show, terá a oportunidade de conhecer algumas das principais manifestações folclóricas do Brasil. Nos preparamos através de pesquisas, aulas de dança, postura e beleza plástica para oferecer dança, música e teatro num único espetáculo, dirigido à todas as idades”, disse.

Serviço
Apoio cultural: São Braz
Direção: Claudete Vieira de Andrade Morais
Coordenação: Maristela Emília de Brito e Iranildo Morais de Lima
Coreografia: Alice Monteiro Lima

Programação
agosto:
22 - Assunção, no Clube Municipal
25 - Livramento, no Palhoção do Povo
setembro:
02 - Serra Branca, na Palhoça do Flamengo
07 - Princesa Isabel, na praça pública
09 - Boqueirão, no Centro de Formação Artística de Boqueirão (CEFAB)
10 - Alcantil, na praça pública
23 - Camalaú, no Clube Municipal
outubro:
04 e 05 - João Pessoa, Teatro Paulo Pontes
07 e 08 - encerramento em Taperoá, na praça pública.

Dezoito anos de história
Fundado no dia 17 de abril de 1988, Os Cariris tem como objetivo manter viva a memória cultural do Nordeste, através das várias expressões culturais, ou seja, na dança folclórica e moderna, teatro, música e artesanato, além de exercer atividades sociais. O nome origina-se da palavra Kiriri, tribo indígena que habitou a região de Taperoá. O símbolo do grupo foi criado pelo escritor Ariano Suassuna e se trata de uma xilogravura, na qual aparece o desenho de uma machadinha, instrumento agrícola muito utilizado pelos índios Kiriri. Ao redor da machadinha, existem doze círculos, seis de cada lado, representando as famílias fundadoras de Batalhão, antigo nome de Taperoá. Nas extremidades, são observadas as letras VB, símbolo referente ao ferro utilizado para marcar os animais dos fazendeiros, juntamente com a letra do dono.
Ao longo da carreira, Os Cariris representou a Paraíba em diversos festivais pelo Brasil e exterior, como 12º Festival de Folclore de Caruaru (PE), 21º Festival Internacional de Folclore da França, II Festival Internacional de Folclore, em Campina Grande (PB), 34ª Feira dos Estados, em Brasília (DF), II Festival Internacional de Folclore, no Paraná, XXII Festival Nacional de Folguedos, em Teresina (PI), dentre outros.
------------------------------Assessoria
Paula Brito / assessoria TB
informações: paulabri@gmail.com

Edital da Ação Griô sai este mês





A Ação Griô, do Programa Cultura Viva, participa do I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e do II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, em Brasília-DF.


A Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura SPPC/MinC, informa a todos os Pontos de Cultura, do Programa Cultura Viva, a finalização dos trâmites bucrocráticos para a publicação do edital de sua Ação Griô, que será lançado oficialmente no I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e do II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, em Brasília, entre os dias 14 e 17 de setembro de 2006. Na ocasião também será realizada uma série de atividades produzidas por Pontos ligados à Ação Griô e destinadas aos demais Pontos de Cultura interessados pela Ação.


O objetivo da Ação Griô é preservar e valorizar a tradição oral do Brasil para o fortalecimento da identidade das crianças, adolescentes e jovens vinculados à sua ancestralidade. A Ação Griô atende às instituições que atuam com propostas educacionais relativas à esta preservação e valorização, com o repasse de até 500 bolsas de trabalho, pelo período de um ano, no valor de um salário mínimo, para Griôs e/ou Mestres de Tradição Oral que estejam envolvidos em Projetos Pedagógicos dos Pontos de Cultura e da Ação Griô Cultura Viva, em parceria com escolas e/ou universidades públicas.


Inicialmente, os Pontos de Cultura são convidados a participar do I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e do II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, que será realizado em Brasília/DF, entre os dias 14 e 17 de setembro de 2006.

No primeiro dia do Encontro Ação Griô, 15/9, serão realizados o lançamento da Ação Griô, o lançamento do Edital da Ação Griô e haverá apresentação musical do pernambucano Mestre Salustiano e o trio africano Sylla/ Reijseger/ Gueye.

Dia 16/08 haverá ainda a exibição do documentário Sou negro, seguido de debate sobre a metodologia de ensino Griô.

E, no último dia, reforçam-se os laços em torno desse mesmo debate para a realização de mais duas reproduções: Oficina de Vivência da Pedagogia Griô.

O Encontro Ação Griô é organizado pelo Pontão de Cultura Ação Griô que tem sede em Lençóis - BA. Informações sobre o Encontro Ação Griô, que será realizado em Brasília, e sobre a ação homonônima, pelo telefone (75) 3334-1040 (com Líllian Pacheco) ou pelo site.

---------------------------------------------------------------créditos

Sara Correia
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Programas e Projetos Culturais
Ministério da Cultura
(61) 3901-3815

Reenviado pelo Notícias regionais do MinC NE.

Espetáculo infantil - CE



Clique na imagem para ampliá-la.

14 de agosto de 2006

GOIÂNIA MOSTRA CURTAS RECEBE INSCRIÇÕES


Iamgem do Icumam-GO

A sexta edição do Goiânia Mostra Curtas, que acontece entre os dias 10 e 15 de outubro, em Goiânia-GO, está com inscrições abertas até o dia 21 de agosto.
Podem concorrer filmes produzidos em 2005 e 2006, realizados em 35mm, 16mm e vídeo, nas categorias animação, documentário, ficção, fic-doc e experimental.
Produções realizadas em formato digital poderão participar do festival, se a bitola final for 35mm, 16mm ou Betacam.

A seleção, realizada pelo Instituto de Cultura e Meio Ambiente (Icumam), terá o resultado divulgado até 04 de setembro. Informações e inscrições.

e-mail: goianiamostracurtas@icumam.com.br.

Notícias do MinC Regional NE

CASA DE RUI BARBOSA SELECIONA BOLSISTAS


Rui Barbosa (foto do site)


A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) está recrutando bolsistas para a 2ª edição do Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico na Área da Cultura. O Programa visa formar, treinar e capacitar recursos humanos em programas, projetos e atividades de pesquisa; desenvolvimento institucional, tecnológico e de referência em preservação e tratamento técnico de acervos museológico, arquivístico, bibliográfico e arquitetônico da FCRB, assim como nas áreas de pesquisa em história, direito, filologia, estudos ruianos e políticas culturais.

Até o dia 28 de agosto, pesquisadores, estudantes, profissionais técnicos e tecnologistas, poderão se inscrever. O regulamento da seleção está disponível no site. Outras informações: (21) 3289-4602, 3289-4605, 3289-4606.


Praça da Paz - Jampa

A Praça da Paz, situada no bairro dos Bancários, em frente ao Shopping Sul (Jampa), tem se tornado um local de celebração das nossas alegrias.

Não bastasse o agradável local, as companhias eventuais que nos tornam permanentemente bem acompanhados, ainda temos uma programação cultural num anfiteatro que bem celebra a memória do nosso saudoso poeta Lúcio Lins.

Sim, vale a pena comparecermos lá e levar todos os amigos. Veja só o que está reservado prá nós neste sábado.



Enviado por kennedy Costa

10 de agosto de 2006

LiterArte Musical - 1 ano de atividades


Imagem do Google

Na próxima terça-feira, dia 15, o LiterArte Musical comemora seu primeiro ano de atividades. Desde agosto do ano passado estamos, toda terça-feira, no Mister Caipira (Jampa) levando poesia, música e teatro para o público, com muita arte e descontração.

Na comemoração do primeiro ano do projeto, retrospectiva dos melhores momentos do LiterArte, estaremos lembrando alguns dos saraus memoráveis do projeto, além da participação de músicos que estiveram no palco do Literarte durante este ano.
Você não vai perder, não é?

Anota ai: terça-feira, dia 15, Mister Caipira, a partir das 21 horas.

Enviado por Linaldo Guedes, autor do projeto LitarArte.

9 de agosto de 2006

BONINAS AO SOM DE BONSUCESSO SAMBA CLUBE E TONINHO BORBO



Bonsucesso Samba Clube aparece na cena de Campina Grande como uma boa chance de sair daquelas noites tediosas, nestas épocas em que é difícil achar um lugar propício aos bons encontros de pessoas legais e que se consuma a boa arte da música contemporânea regional.

Nesta sexta-feira (11), a partir das 23 horas, em um espaço mais do que alternativo: um estacionamento com capacidade para cerca de 500 pessoas, localizado nas Boninas, no Centro da cidade, esta banda de Olinda e o músico da casa Toninho Borbo farão o hasteamento do estandarte da profusão dessa nova estética musical que está presente como vanguarda.

Divulgação


Dos guetos de Olinda para o mundo
O BSC surgiu em 1999, homenageando uma comunida
de de Olinda com o mesmo nome, que já faz jus ao Buena Vista Social Club (grêmio de festejados artistas cubanos). Cuba e Olinda: lugares carentes, mas que sobrevivem graças à inventividade de seu povo. A cidade inspira, há muito, os músicos devido a sua pluralidade sonora e o BSC também traz sons misturados que abrangem do reggae ao ska jamaicanos, do afro-beat passando pela música latina e do Norte do Brasil. O samba, o coco de roda e demais ritmos pernambucanos não poderiam faltar.

Apenas com dois CDs no mercado, a banda vem aumentando o público e sendo destaque nas cenas nacional e internacional. Sucesso de crítica e público em shows nas principais capitais do país e em sua primeira turnê na Europa, BSC foi aclamado como um dos melhores álbuns de 2003. Além da trilha sonora do filme "Contra Todos", com a música “Sangue na maré”, Bonsucesso participou de coletâneas nacionais e internacionais, como ‘Coleção Nacional’ do Selo Instituto, com a música “Na ladeira” e a compilação Music From Pernambuco, com “Quando o Tempo Passa, além do Nordeste Atômico Ed.1, com “O Samba chegou”, lançada no Japão e a Compilação da Rádio Brasil, lançada em Portugal.

A banda hoje é composta por Rogerman (voz), André Édipo (guitarra, teclado e vocais), Chico Tchê (baixo e vocais), Bernardo Vieira (escaleta, voz, teclado e percussão), Gilsinho (percussão e vocais) e Raphael (bateria e percussão). Em 2006, o grupo dá carga total no segundo CD ‘Tem arte na barbearia’, lançado independente com distribuição nacional da Tratore, apresentando-se nas principais capitais brasileiras. E, em Campina, este será o repertório apresentado.

O primeiro trabalho gravado surgiu em 2003, o homônimo da banda, de forma independente, em co-produção entre os selos YB e Instituto, com distribuição da Trama Music e conta com a participação de Otto (Ex- Mundo Livre S/A) e outros nomes, como Tiago de Melo (Songo), Karina Buhr (Comadre Florzinha).


foto: marcílio guedes


O Borbo na cena
Atuante na arte da música desde 2003, Toninho Borbo vem se destacando com seu groove instigante e de letras reflexivas, que se movem entre personagens, lugares e condições sociais, antes comuns em composições que almejavam mostrar a beleza da poesia dentro das sonoridades nordestinas.
O ano
passado foi o mais produtivo para o músico. Logo nos primeiros meses, Borbo teve uma composição selecionada pela habilitadora de celular Claro, que foi transformada em toque de celular (Não Merece). Ele passou pela 49º Congresso da Une (Conune), em Goiânia-GO; esteve em São Paulo, participando da 4ª Bienal da Une, realizada em fevereiro, além de ter participado de um projeto novo da Casa de Cultura Lúcio Lins, em João Pessoa-PB, o Sonzêra no Largo e de ter sido também uma das atrações do 10º Festival de Artes de Areia-PB, dividindo o palco com Lanlan.

Os CDs que Toninho gravou até o momento foram dois experimentos que variaram em letras e ritmos, porém o músico prepara um trabalho profissional para inscrever no Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (Fumic) deste ano, que terá 10 músicas. O primeiro CD saiu em 2003, lançado pelo nome Do Beco ao Eco. Foram 10 músicas que retrataram uma fase mais crítica do Borbo, na qual ele analisa as estruturas sociais e os sentimentos. Nesta época, ele tocava com a banda Quebra-quilos, composta por Tiago (bateria), Fabinho (baixo) e Michael (guitarra). A reunião desse quarteto resultou numa mistura de jazz e mpb.

O segundo trabalho foi um demonstrativo de cinco músicas que ainda está sendo distribuído. Compor o que o cotidiano tem de mais singelo, transformando os gestos, gostos e manifestações em poesias musicais. Borbo leva esta fórmula nas canções deste trabalho e mostra que, além de reflexão sobre o social e os sentimentos humanos, a música também deve contagiar pelo ritmo. E isso é característico no groove de É 3 por 2, o Teu Xamã e Para Sair do Avesso.

Conceitos artísticos que pretendem se tornar sofisticações de um trabalho bem elaborado e de composições agradáveis. Mais que um lema, Toninho carrega este sentimento para com o seu trabalho artístico e expõe em cada show uma nova maneira de dizer o que move esta paixão.

Borbo trabalha com músicas próprias desde 2001, quando cantava na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e acredita numa evolução profissional que o guia firmemente para maiores apresentações.

assessoria tb

83-3334-0289 / 9372-9063 / assessoriatb@yahoo.com.br

BNB de Cultura 2007 - sugestões pela Internet

Até o próximo dia 18, interessados poderão inserir, no Portal do BNB, idéias a serem incorporadas na redação final do edital de seleção pública de projetos artísticos

FORTALEZA, 07.08.2006 - O Banco do Nordeste do Brasil está convidando artistas, produtores, entidades culturais e demais interessados para, de forma compartilhada, estabelecerem as linhas de atuação, critérios de avaliação, segmentos contemplados e alocação de recursos que serão incorporados na redação final do edital do Programa BNB de Cultura - Edição 2007.

Até o próximo dia 18, os interessados poderão aproveitar a interatividade proporcionada pela internet e inserir sugestões, acréscimos e outras alternativas de redação, em formulário eletrônico no portal.

O Programa BNB de Cultura é uma linha de patrocínio direto do Banco do Nordeste, para apoio à produção e difusão da cultura nordestina, mediante seleção pública de projetos.

O Banco do Nordeste pretende destinar, no próximo ano, o montante de R$ 2,5 milhões para projetos a serem selecionados nas áreas de música, literatura, artes cênicas, artes visuais e audiovisual (R$ 500 mil para cada uma das cinco categorias).

A meta da instituição é realizar, ainda este ano, todo o processo de seleção da edição 2007 do Programa, compreendendo as fases de colheita de sugestões, lançamento do edital, período de inscrições, análise dos projetos e divulgação do resultado das propostas selecionadas. A informação é do gerente de Gestão da Cultura do BNB, Henilton Menezes.

1. Objetivos, critérios e contrapartidas
*apoiar prioritariamente a realização de projetos culturais que estão fora da evidência do mercado e que contemplem a cultura popular nordestina;
*apoiar iniciativas de formação cultural orientadas para comunidades carentes localizadas na área de atuação do BNB;
*promover a realização de eventos nos municípios menos providos de atividades culturais, dentro da área de atuação do BNB;
*investir os recursos financeiros do BNB, disponíveis para a *cultura, em atividades de interesse da região Nordeste;
promover a participação da comunidade nos produtos e serviços culturais apoiados pelo BNB;
*consolidar a imagem do BNB como empresa socialmente responsável, atuando no processo de patrocínio cultural de forma profissional e ética, visando ao desenvolvimento sustentável da cultura nordestina.

2. seleção dos projetos culturais, deverão ser considerados os seguintes critérios:
*qualidade artística;
*atendimento de interesse coletivo da comunidade
;
*formação ou aperfeiçoamento profissional;
*condições de sustentabilidade;
*viabilidade físico-financeira;
*ações e investimentos dos recursos financeiros voltados prioritariamente para municípios de pequeno e médio porte localizados na área de atuação do BNB, notadamente aqueles situados na região semi-árida.

3. Todos os projetos culturais selecionados deverão oferecer ao BNB, no mínimo, as seguintes contrapartidas:
*inclusão da logomarca institucional do BNB e do Governo Federal ou de outro produto ou serviço associado, a critério exclusivo do Banco, em todas as peças promocionais;
*inclusão da logomarca do Banco e do Governo Federal em espaços onde serão realizados os eventos, quando for o caso;
*citação verbal do patrocínio do BNB em todas as entrevistas concedidas à imprensa sobre a realização do projeto;
*doação de 20% de qualquer produto gerado pelo projeto (livro, disco, ingressos etc.) para uso a critério do BNB, no caso de patrocínio exclusivo (no caso de patrocínio parcial, esse percentual será proporcional ao valor investido pelo BNB).

4. Vertentes e linhas de atuação
O Programa BNB de Cultura 2007 deverá ser focado nas linhas de atuação e respectivas vertentes:
*Música (registro e difusão de música contemporânea; formação e desenvolvimento de bandas, corais e orquestras; e realização de eventos coletivos ou de formação musical);
*Literatura (incentivo à leitura e criação de acervos bibliográficos; edição e divulgação de obras literárias; e realização de eventos coletivos ou de formação musical);
*Artes Cênicas (montagem e circulação de espetáculos teatrais; e realização de eventos coletivos e de formação em artes cênicas);
*Audiovisual (produção e finalização de curtas-metragens; e realização de eventos coletivos e de formação em audiovisual);
*Artes Visuais (manutenção e ampliação de museus; e realização de eventos coletivos e de formação em artes visuais);

5. Todos os projetos contemplados deverão apresentar relatório final, no máximo em um período de 30 dias após a conclusão de todas as fases, contendo as seguintes informações:
*detalhamento das despesas realizadas;
*público atingido, classificado quantitativa e qualitativamente;
*número de profissionais envolvidos e funções desempenhadas; *reprodução de todas as peças promocionais;
*cópias das matérias publicadas nas mídias impressa (jornais e revistas) e eletrônica (rádio, televisão e internet).

ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS
*Henilton Menezes (gerente do Ambiente de Gestão da Cultura do BNB) - (85) 3464.3109 / 9944.4357 - henilton@bnb.gov.br
*Ricardo Pinto (coordenador do Programa BNB de Cultura) - (85) 3464.3182 / 9989.2494 - yuca@bnb.gov.br
*Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 9117.1234 - lucianoms@bnb.gov.br

Enviado por e-mail de Luciano Sá


8 de agosto de 2006

Goiânia Mostra Curtas recebe inscrições

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Estão abertas as inscrições para a 6ª Goiânia Mostra Curtas, que acontece entre os dias 10 e 15 de outubro, em Goiânia-GO, com promoção do Instituto de Cultura e Meio Ambiente(Icumam).

Podem concorrer filmes produzidos em 2005 e
2006, e a inscrição deve ser feita até o dia 21 de agosto.

Informações e
inscrições
e-mail:
goianiamostracurtas@icumam.com.br.


Fonte: Notícias do MinC Regional NE.

II Festival de Cinema Fantástico - Inscrições abertas


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Estão abertas as inscrições para a Mostra Competitiva de Curtas do II Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre, realização do Clube de Cinema de Porto Alegre. Cineastas de todo o Brasil poderão inscrever seus filmes até o dia 14 de agosto de 2006, nos gêneros fantasia, ficção científica e horror, produzidos .

A exibição e premiação das produções nacionais selecionadas acontecerá em outubro, durante o festival. Mais informações no site, pelo e-mail cinefantastico@clubedecinema.com e pelo telefone (51) 9804-8994.

Fonte: Notícias do MinC Regional NE

Programação do CUCA Recife

Na capital pernambucana, o assunto principal é literatura. De 25 de julho a 25 de agosto, acontecerão oficinas, saraus, debates e leitura dramatizada. Em homenagem ao mês da literatura, a comemoração será com oficinas, saraus e debates sobre a linguagem social dos fanzines e das páginas na Internet.

Participam da programação a atriz Maria de Jesus Baccarelli, que estrelou o filme Árido Movie, de Lírio Ferreira. Além de outros convidados especiais: o integrante da União dos Cordelistas de Pernambuco, Allan Sales, autor de mais de 300 cordéis e conhecido como "O menestrel do Cariri"; e o poeta urbano, Jomard Muniz de Britto.

Programação:
Oficinas
Local: Sala 14 do Centro de Artes e Comunicação da UFPE
Literatura de Cordel c/ Allan Sales - 25 a 27/7 e 01/8 a 03/8
Confecção de Fanzine c/ Gabi Zine - 29/7, 5/8, 12/8 e 19/8

Saraus
Local: Auditório do Centro de Artes e Comunicação da UFPE
Horário: 16h às 18h
3/8 - Cordel: União dos Cordelistas de Pernambuco
7/8 - Poesia Urbana: Jomard Muniz de Britto
14/8 - Leitura Dramatizada: Maria de Jesus Baccarelli

Debates
Local: Auditório do Centro de Artes e Comunicação da UFPE
Horário: 10:00 às 12:00
17/8 - Linguagem da web: existe a E-literatura?
Debatedor: Anco Márcio Tenório Vieira
25/8 - Fanzine: o uso do jornal como meio de intervenção social
Debateras: Gabriela Pinho (OfiZine ) e Anita (Zine Sansahra)

EDUARDO LIMA

DIRETOR DO CUCA-RECIFE

7 de agosto de 2006

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O FESTIVAL DE MÚSICA GERALDO AZEVEDO


Capa de CD de Geraldo Azevedo

O município de Petrolina-PE, está recebendo inscrições de composições inéditas, em qualquer gênero e estilo da música brasileira, para o Festival de Música Geraldo Azevedo 2006. Ao todo serão selecionadas 30 músicas para concorrer em três etapas eliminatórias, que acontecerão durante o Festival da Primavera de Petrolina, nos dias 14, 15 e 16 de setembro, na concha acústica, e uma final, dia 22 de setembro, no pátio oficial do evento.

Para a final serão escolhidas 12 músicas, que serão gravadas ao vivo. Cada participante receberá 50 cópias, além de concorrerem à premiação em dinheiro, que será distribuída da seguinte forma:
1º lugar – R$ 5 mil;
2º lugar – R$ 3 mil;
e 3º lugar – R$ 2 mil.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 18 de agosto. O regulamento e a ficha de inscrição podem ser encontrados no portal. Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo telefone (87)

3862-9231.

II Encontro de Dança de Rua em João Pessoa


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No dia 13 de agosto, domingo, às 16:30, no Anfiteatro Lúcio Lins, a Tribo Éthnos, juntamente com a gestão de cultura da praça da Paz dos Bancários, com o apoio do Centro de Ensino Decisão e a FUNJOPE, realizará o evento "Aquecimento para o II Encontro de Dança de Rua em João Pessoa". Com a presença de vários grupos da Capital e de Cabedelo, haverá uma mostra desse segmento artístico.

O evento contará com a exibição de vídeos, um aulão aberto de dança de rua e convidados como Luíza Regina (afro) e danças populares. A professora de balé Neide levará seu grupo para uma apresentação. Uma oportunidade de conhecer mais sobre esta modalidade de dança com a possibilidade de perguntas e esclarecer dúvidas sobre a mesma.


Serviço: Praça da Paz dos Bancários - "Aquecimento para o II Encontro de Dança de Rua em João Pessoa"

Enviado por Orkut

GRUPO DE ARTES VISUAIS RECEBE MATERIAL PARA MOSTRA COLETIVA


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O Coletivo de Arte Branco do Olho, de Pernambuco, está com inscrições abertas para a 1ª Salinha de Artes Visuais do Recife - SAVIR 2006. Não haverá seleção, de forma que todos os trabalhos enviados farão parte da exposição, que deverá
ser lançada no dia 13 de setembro, na sede do B.O., no bairro do Poço da Panela, no Recife.

Cada artista poderá participar com até três trabalhos. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.brancodoolho.com.br.

ESTUDOS SOBRE FOLCLORE E CULTURA POPULAR SERÃO PREMIADOS


Foto do Google

Até o dia 31 de agosto estão abertas as inscrições para o Prêmio Sílvio Romero de monografias sobre folclore e cultura popular brasileiros. Os prêmios são de R$ 10 mil e R$ 7 mil para primeiro e segundo lugar, respectivamente. Três outros trabalhos poderão ainda ser contemplados com menções honrosas que não implicam em valores financeiros.

Os trabalhos devem abordar temas como religião e sistemas de crença em geral, rituais, cultura material, música, literatura oral, estudos sobre a disciplina folclore, entre outros. Cada autor só poderá concorrer com uma monografia inédita.

O concurso é concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), através do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. O regulamento do Prêmio pode ser encontrado na home page www.iphan.gov.br. Outras informações através dos números (21) 2285-0441, ramais 204, 205, 206, 214 e 215,
ou pelos e-mails pesq.folclore@iphan.gov.br ou difusao.folclore@iphan.gov.br.

4 de agosto de 2006

O AUTO DAS SETE LUAS DE BARRO - JAMPA


Ícone do Teatro Popular de Jampa

O espetáculo O AUTO DAS SETE LUAS DE BARRO estará se apresentando neste sábado, dia 5, no Theatro Santa Roza, dentro da Mostra Estadual de Teatro e Dança, a partir das 21h40. O valor do ingresso deverá custar entre R$ 2 ou R$ 3, para assistir a todos os espetáculos que estiverem dentro da programação.

A peça conta e canta a história de Mestre Vitalino, ceramista de Caruaru, que universalizou o mundo com seus bonecos de barro.

Nós, do Grupo Muladhara de Teatro, esperamos contar com sua presença e de seus familiares para torcer pelo nosso espetáculo.

Retirado da comunidade do Orkut Bar dos Artistas

CULTURA DE CASA VAI À PRAÇA - JAMPA


Pop-up do evento

Dia 5, amanhã, como vocês já sabem, é o dia do aniversário da nossa cidade e o CONSELHO GESTOR DA PRAÇA estará fazendo atividades o dia inteiro na PRAÇA DA PAZ, Conjunto dos Bancários, Jampa.

O evento começará às 7 horas, com um café para os freqüentadores da praça e a programação continuará o dia inteiro.

Dentro dessas atividades teremos o projeto CULTURA DE CASA VAI À PRAÇA, com apresentações do Grupo de Teatro FLOR DO MAMULENGO e a NAÇÃO MARACAHYBA fechando a noite. As atividades culturais serão iniciadas à partir das 17 horas.

Enviado por Kennedy Costa


7ª Bienal Internacional do Livro - CE - literatura árabe


Cabeçalho do site

Estreitar os laços de aproximação entre escritores e leitores; facilitar cada vez mais o acesso ao livro; apresentar novos narradores; fazer incursões literárias pelos bairros e cidades do interior do Ceará, enfim, tornar a literatura um bem inalienável para crianças, jovens e adultos, como uma via de inclusão social por meio da cultura, são alguns dos objetivos da 7ª Bienal Internacional do Livro do Ceará, que acontece de 18 a 27 de agosto em Fortaleza e algumas cidades do interior com promoção da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT) em parceria com o Sindilivros.

Este ano a Bienal tem como tema "Era uma vez... Mil e uma histórias", inspirado na obra-prima da literatura universal, "As mil e uma noites", com seus personagens fantásticos como Aladim e o Gênio da Lâmpada Maravilhosa, que deu origem a toda uma estirpe de narradores em todo o mundo. No Brasil está sendo publicada a primeira tradução das histórias de Sherazade direto do árabe para o português. Dois dos cinco volumes da tradução já foram lançados. Por essa tradução de "As mil e uma noites", Mamede Mustafá Jarouche, paulista de origem árabe, ganhou o Prêmio APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Jarouche é uma das presenças confirmadas na Bienal do Ceará.

Seis autores do mundo árabe vêm para a Bienal, proporcionando um encontro dessas "sherazades" modernas com leitores e escritores do Brasil e de outros países. Entre eles, a egípcia Afaf El Sayyed, a libanesa Aminah Fares Ghosn e o tunisiano Mahmoud Tarchouna, que fez a edição das "Cento e uma Noites" traduzida por Mamede Jarouche. E ainda haverá a presença do paquistanês Tariq Ali, que tem obras traduzidas e publicadas no Brasil pela Editora Record (Medos de Espelhos, Mulher de Pedra e outros). Esta é uma oportunidade que o Brasil tem de render homenagem a essa cultura, apresentando alguns de seus novos autores.

Homenagem
Do Brasil, importantes nomes das letras também estarão presentes à 7ª Bienal, a começar pela homenageada nesta edição, a jornalista, romancista, contista e professora Nélida Piñon, devido a sua conexão com o universo de Sherezade e a sua trajetória como narradora brasileira reconhecida internacionalmente. Nélida Piñon foi a única mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (1996-97) e a primeira mulher a receber o Prêmio Internacional de Literatura Juan Rulfo, o mais importante da América Latina e do Caribe (1995), premiação jamais concedida anteriormente a um autor de língua portuguesa.

A Bienal Internacional do Livro do Ceará tem na rica programação e na inclusão social seus principais focos. Durante dez dias, travessias literárias, Ciclo de Palestras, bate-papos, oficinas, lançamentos de livros, apresentações artísticas, mostras, Encontro Nacional de Fomento à Leitura, III Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, 1º Encontro Nacional de Revistas e Periódicos Literários, I Congresso Norte-Nordeste de PNL e Coaching, Encontro de Ilustradores no Ceará, II Encontro da Associação Brasileira de Bibliófilos, Encontro Internacional de Contadores de

Histórias no Ceará, 2º Colóquio Psicanálise e Literatura, IV Congresso dos Amigos da Leitura e muitas outras atividades acontecerão diariamente a partir das 10 horas.

No Centro de Convenções Edson Queiroz, em Fortaleza, a 7ª Bienal terá pavilhão de exposição e atividades no Auditório Principal, que vai se chamar "Palácio de Sherazade", e nos Mini Auditórios, que se transformarão em "tendas". Ainda haverá a Arena do Escritor, Salão do Professor, Café Literário, Espaço Biblioteca, Espaço Guimarães Rosa, Sala de Poesia, Espaço Jovem, Espaço Infantil e Salas de Oficinas. Também ocorrerá uma programação dentro da Biblioteca Pública Menezes Pimentel. O acesso a todos os espaços é gratuito.

Travessias Literárias
O encontro entre escritores de diferentes origens, fazendo uma ponte entre a cultura árabe e a nossa, acontece nas Travessias Literárias. É o caso do iraquiano Khalid Al Maaly, Lira Neto e Soraya Smaili (dia 19); Ignácio Loyola Brandão e o paquistanês Tariq Ali (dia 20); Ignácio Loyola Brandão, Tariq Ali e Mamede Jarouche (dia 20); Muhii El Lazikani, da Síria, e Salim Miguel (dia 22); a egípcia Afaf El Sayed e Tércia Montenegro (dia 23); Ana Miranda e a libanesa Aminah Ghosn (dia 24); Mahmoud Tarchouna, da Tunísia, Mamede Mustafa (USP) e Arlene Clemesha (dia 25). E ainda haverá travessias entre nomes nacionais. No caso, Luis Fernando Veríssimo e Audifax Rios (dia 26); e Nélida Piñon e Beatriz Alcântara (dia 27).

Bienal fora da Bienal
Mas a Bienal vai além. Cruza a cidade e chega a bairros menos favorecidos, onde os Agentes de Leitura, projeto criado em junho de 2006 pela Secult, realizam um trabalho de inclusão social e de desenvolvimento humano por meio da democratização do acesso ao livro e aos meios da leitura. No estado são 175 agentes, percorrendo 16 municípios e cinco bairros da capital, atendendo mais de 4.300 famílias.

Numa iniciativa inovadora em relação a todas as bienais e feiras do Brasil, os cinco bairros de Fortaleza atendidos pelos Agentes de Leitura - Conjunto Curió, Dunas, Siqueira, Parque Genibaú e Pedras - receberão parte da programação Bienal fora da Bienal, com a visita de autores que têm suas obras nos acervos dessas comunidades. São eles: Almir Correia, Carla Caruso, Sheila Alves, Ieda de Oliveira e Adriano Messias. Serão momentos ímpares às famílias residentes nesses bairros, que terão a oportunidade de conhecer autores de obras que tiveram acesso.

A Bienal fora da Bienal alcança também municípios do interior, para onde seguem Ignácio de Loyola Brandão, Mano Melo, Filinto Correa e Silva, Jason Prado, Walcy Carrasco, Aminah Fares Ghosn, Pasquale Cipro Neto, Pedro Salgueiro, Ana Miranda, Luís Fernando Veríssimo e Mariana Veríssimo. Eles visitam, entre outras, as cidades de Ocara, Viçosa, Canindé, Acaraú, Sobral, Maracanaú e Aracati, onde acontece a 2ª Festa do Livro e da Leitura.

Em Fortaleza, também participam da Bienal autores como Ana Maria Machado, Luís Fernando Veríssimo, Bartolomeu Campos Queiroz, Graça Lima, Heitor Ferraz, Lira Neto, Paulo Lins, Eduardo Coutinho, Affonso Romano de Sant'Anna, Marina Colasanti, Roger Melo, Salim Miguel, Eliana Yunes, o ilustrador português José Carlos Fernandes, entre tantos outros.

Expectativa para a Bienal
A 7ª Bienal Internacional do Livro do Ceará tem a expectativa de fazer chegar programação a mais de 600 mil pessoas, número alcançado na edição de 2004, quando foram comercializados 515 mil livros, que representou uma movimentação financeira de 5.940.000,00 (sem a Notinha Legal) e 30.000,00 (com a Notinha Legal de R$ 3,00, distribuída a 10 mil estudantes da rede pública).

Serviço
A 7º Bienal Internacional do Livro do Ceará acontece de 18 a 27 de agosto de 2006 em Fortaleza e mais dez cidades cearenses. Promoção da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT) em parceria com o Sindilivros. A coordenação de produção é da Via de Comunicação e a assessoria para os expositores é da RPS Eventos.

Assessoria de Imprensa: DÉGAGÉ
Jornalistas Responsáveis: Sônia Lage, Eugênia Nogueira, Denise Mustafa e Cidicley Miranda
Tel: (85)3261.7009 / 9989.5876 / 9989.3913 / 8808.0519/ 8889.4202
E-mail : degage@fortalnet.com.br / site: www.degage.com.br

Enviado por e-mail pelo BNB Cultural

3 de agosto de 2006

16º FESTNATAL - PROGRAMAÇÃO DE MOSTRAS INTERNACIONAIS


Dercy Gonçalves foi a homenageada do ano passado

O 16º Festival de Cinema e Vídeo de Natal deu a
largada hoje pela
manhã (dia 3, quinta-feira) com
o anúncio da programação da primeira
etapa de evento,
em um café da manhã para imprensa, produtores e

patrocinadores no restaurante Talher.
O FestNatal é um evento que faz
parte do
calendário da cidade e conta com promoção e
patrocínio da
Prefeitura do Natal há dois anos.
O Festival conta também com o
patrocínio da Petrobrás
através da Lei Rouanet, da Telemar através da

Lei Estadual Câmara Cascudo, do Banco do Brasil através
da Lei
Municipal Djalma Maranhão, e do Banco do Nordeste
- através do Prêmio
BNB de Cinema. O apoio cultural é
do Praia Shopping e cinemas
Moviecom, da Rio Filmes,
e produção do Circulo de Arte do Nordeste.


Site do evento


Notícia enviada pelo BNB Cultural.

Assédio moral: um inimigo invisível


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Humilhações, constrangimentos, menosprezo através de condutas abusivas por meio de gestos, palavras e comportamentos. Durante mais de um ano, este foi o cenário que a estudante de Jornalismo, M.L.T, 24, encontrou numa instituição em que fazia estágio. "A pessoa que devia orientar me chamava de irresponsável e usava várias expressões pesadas para se referir aos meus trabalhos", diz. Assim como M.L.T, vários outros universitários ou profissionais assistiram ou vivenciaram situações de assédio moral, um tipo de agressão recorrente dentro do ambiente de trabalho há décadas e que preocupa especialistas e governantes.

Sobre o assédio
Na sua definição empírica, assédio moral significa importunar, humilhar, menosprezar ou constranger trabalhadores, voluntários, aprendizes ou quaisquer outras formas de vínculo entre empresa e contratado.

"Foi detectado um grampo na linha do meu telefone residencial"
Quando efetivada, a prática do assédio adentra em campos delicados como a integridade física e/ou mental da pessoa agredida. Desta forma, ela pode ameaçar o emprego ou modificar negativamente o clima de trabalho. Estas condutas geralmente são observadas em relações hierárquicas, podem ser praticadas por mais de um agressor e voltadas para mais de um subordinado de forma repetida e prolongada. Como conseqüência, a evolução deste quadro pode gerar a incapacidade de produção e/ou o desemprego. É o caso da funcionária pública A.F.R., de 38 anos. Ela sofreu os efeitos da violência moral: foi acusada de problemas internos numa organização e chegou a ser impedida de entrar no local de trabalho. Foi perseguida, e recebia recados anônimos com ameaças. "Furaram os pneus do meu carro, ligações estranhas eram registradas em meu celular. Foi detectado um grampo na linha do meu telefone residencial", desabafa.

Na maioria dos casos, o assediado é marginalizado pelos companheiros que presenciam o constrangimento. Eles evitam o contato muitas vezes por medo de perder o emprego. Com isto, o contratado não consegue apoio, o trabalho se torna estressante e a relação com os colegas vira um verdadeiro constrangimento. A economista doméstica de 28 anos, M.H.F, também foi assediada quando trabalhava numa empresa do ramo de alimentação. "Tinha uma colega que se sentia superior a mim por ganhar um salário maior, mas que exercia a mesma função que eu. Ela me rebaixava, me subjugava, não aceitava minhas idéias e opiniões. Isto acontecia, muitas vezes, na frente de vários funcionários e todos me olhavam diferente", afirma.

Sintomas freqüentes nos assediados
Quem sofre violência moral pode desenvolver desde dores de cabeça a problemas psicológicos. Os sintomas são variados e homens e mulheres reagem de forma diferente. "As mulheres são as que mais desenvolvem crise de choro, sofrem de palpitações, tremores, insônia, depressão e diminuição da libido. Já no homem, os sintomas são depressão, insônia, alcoolismo e a tendência ao suicídio", esclarece o médico do trabalho, Gilbert Rocha. "Tomo medicamentos há vários anos. Vivo com medo, tenho insônias, pânico de sair de casa e dores de cabeça diárias", diz a funcionária pública A.F.R.

Alvos preferenciais
Mulheres, negros, homossexuais, pessoas idosas, estudantes (estagiários) e o trabalhador vítima de acidente do trabalho cuja estabilidade é assegurada pela Previdência Social são os alvos preferidos por parte do agressor.

"Por não sermos funcionários registrados e sim estagiários, somos humilhados"
De acordo com as orientações contidas num manual produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as atitudes mais comuns de assédio moral são: instruções confusas e imprecisas ao contratado; sobrecarga de tarefas; exposição de críticas ou brincadeiras de mau gosto em público; imposição de horários sem justificativas; agressão física ou verbal quando estão sós assediador e vítima; restrição ao uso de sanitários; ameaças; insultos; e isolamento.

No caso dos estagiários, o processo é mais delicado. Em aprendizagem, os estudantes chegam às empresas com o intuito de aperfeiçoar as técnicas vistas em sala de aula. Porém, pelo fato de não serem profissionais, a pressão, em alguns casos, acaba aumentando. "Por não sermos funcionários registrados e sim estagiários, somos humilhados como se não soubéssemos o serviço, sendo que o desempenhamos igual, ou melhor, do que os próprios funcionários" (Mulher, estagiária).

Na tentativa de um acompanhamento pedagógico mais preciso e com menos margem ao assédio, os cursos de comunicação se posicionam de modo preventivo. "Aqui na faculdade, existe, além da coordenadora convencional, uma profissional contratada especificamente para exercer a atividade de orientação e acompanhamento dos alunos que fazem o estágio curricular", afirma o jornalista e coordenador do curso de jornalismo da FGF, Paulo Nogueira.

Outra saída é a formalização de denúncia no sindicato da categoria ou na Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Depois disto, assediado e assediador entram na fase de mediação junto à DRT, que pretende com isto prevenir e conscientizar ambas as partes sobre seus direitos e deveres. Caso não haja acordo, o processo é encaminhado à Procuradoria ou à Justiça do Trabalho.

"Vivo com medo, tenho insônias, pânico de sair de casa e dores de cabeça diárias"

Legislação
No Brasil, ainda não existe uma lei nacional para este tipo de assédio. O Rio de Janeiro foi o primeiro Estado a aprovar uma lei estadual que condena a prática (Lei nº 3921, de 23 de agosto de 2002). No Ceará, há dois projetos de lei (n.º 5970/01 e 5971/01) de autoria do deputado federal Inácio Arruda (PC do B-CE) que abordam o tema e esperam aprovação na Assembléia Legislativa (AL). As ementas qualificam o assédio como crime, tratam do direito de nulidade do contrato por parte do empregado em caso de repressão moral e obrigam o empregador a pagar todos os direitos trabalhistas.

De acordo com o advogado Carlos Eduardo Paz, os assediadores não são julgados pela Constituição das Leis do Trabalho (CLT), porque a CLT não tem fundamentação sobre assédio e sequer traz uma linha em seu texto sobre este tipo de agressão. "Para tentar trazer algum benefício financeiro (indenizações) para as vítimas, os juízes e tribunais se baseiam no artigo 5º da Constituição Federal, que afirma que 'deve-se respeitar a dignidade humana e que ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante'", diz.

O assediador de um ponto de vista psicológico
O assédio moral no trabalho, como um padrão de comportamento, deve-se a uma série de fatores, como: traços de personalidade, problemas na vida pessoal, entre outros. De acordo com psicólogo Robson Façanha, ao se estabelecer um perfil psicológico dos "assediadores", corre-se sempre o risco de generalizações. "Mesmo assim, pode-se dizer que pessoas que praticam assédio moral possuem uma baixa auto-estima, possuem dificuldades em lidar com suas próprias emoções e sentem necessidade de se firmar através deste tipo de agressão. Desta maneira, entende-se que existem fatores no comportamento do assédio moral que, na realidade, não estão no indivíduo, mas sim no contexto global em que acontece", diz. "Há também um componente sádico, que torna tal comportamento prazeroso para quem o pratica. Relações conflituosas na infância com as figuras de autoridade (pai e mãe) também são comuns nestas pessoas", conclui.

Alunos da FGF
Equipe: Alunos do Curso de Jornalismo da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza - CE
Sonara Capaverde: professora responsável
Alunos: Amanda Ávila, Bruno de Castro, Cely Fraga e Lilian Fonsêca.
Reportagem: Amanda Ávila e Lilian Fonsêca.
Edição: Bruno de Castro e Cely Fraga.

Matéria recebida por e-mail

Educação, cidadania e direitos humanos


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A educação como direito humano tem sido privilégio de poucos ao longo da história do Brasil e de muitos países. Embora na segunda metade do século XX tenhamos avançado, é notório que o equacionamento da progressão quantitativa com a necessária qualificação dos processos educativos ainda não se vislumbra num horizonte próximo. O fato de que em algumas “ilhas” a qualidade tenha avançado consideravelmente não modifica a regra geral da baixa qualidade e o caso brasileiro é emblemático nessa constatação.

Ao analisarmos a educação brasileira com o foco centrado nas desigualdades sociais, individuais e coletivas, podemos afirmar que as várias formas educacionais das camadas populares (imensa maioria) - da educação infantil ao ensino superior, passando pelo fundamental, médio, profissional e outros -, deixam muito a desejar em termos qualitativos. Se considerarmos as desigualdades regionais, por outro lado, certamente encontraremos diferenças e insuficiências abismais. Essas diferenças e desigualdades, como todas as outras, são produtos sociais, econômicos, políticos, culturais próprios de um país marcado secularmente por perversos modelos de renda, de classe, de ausência participação efetiva nas decisões públicas e, ainda, uma nação invadida por culturas hegemônicas que tendem a eclipsar, cooptar e/ou submeter culturas locais mais ou menos resistentes. A este quadro somam-se nas últimas décadas os impactos de uma globalização hegemônica excludente e avassaladora.

Podemos dizer, então, que a “cultura da exclusão” (Arroyo, 1997), consolidada desde a colonização e continuada pela “modernização conservadora” do século passado, esteve permanente atrelada a um país social e economicamente abismal, politicamente depauperado, voltado para valores típicos do capitalismo atrasado e submetido às metrópoles e aos grandes conglomerados internacionais. É do conhecimento geral este quadro brasileiro, que não apresenta muitas diferenças em relação a tantos outros países da América Latina e da África, por exemplo. Mesmo na maioria dos países mais avançados econômica e socialmente as desigualdades são visíveis e grandes contingentes da população sofrem conseqüências bastante graves da não consolidação dos direitos fundamentais que constroem a cidadania plena dos homens e das mulheres, das crianças, dos jovens e dos adultos. Na base desses problemas que negam direitos básicos da grande população mundial todos reconhecem a proeminência e a importância estratégica da educação e da escolarização de qualidade.

Neste sentido, a educação enquanto processo de conquista de direitos da cidadania plena deve ser erigida como direito à informação e ao conhecimento e como processo contínuo, “ao longo de toda a vida”, no qual o aprender a aprender, a fazer, a viver juntos e a ser não seja mais um slogan mas se efetive por completo. E que, também, nos leve a compreender que a aprendizagem não é um processo neutro, mas um jogo político de saber/poder no qual as camadas populares tem levado desvantagem e precisam reverter esse jogo.

A educação como direito também precisa superar as dicotomias crônicas entre as quais se destacam as relações quantidade versus qualidade e discurso versus prática, apontadas no texto anterior. Essas dicotomias têm penalizado as camadas já inferiorizadas socialmente e, não raramente, constituem o que Bordieu (1998) chama de gerações de “excluídos do interior” do próprio sistema educacional.

Destarte, a educação como direito ao trabalho digno e às suas recompensas, ao lazer e à saúde e como respeito a todas as diferenças não-opressoras tende, sim, a contribuir para a construção de uma outra história ou um outro mundo possível como nos acostumamos a dizer. Um outro mundo que rechace e combata a civilização do oprimido e seja o soerguimento cotidiano dos direitos civis, políticos e sociais que têm na educação popular um dos sustentáculos principais.

Devemos ainda enfatizar a tese do gradativo deslocamento do poder na sociedade atual da informação e do conhecimento. Durante séculos, o poder esteve fatalmente atrelado à posse da terra e aos desígnios da nobreza e da Igreja. Posteriormente, emanou do desenvolvimento da indústria e da sua burguesia. Embora esses poderes não tenham se dissipado, já não têm a mesma força hegemônica. Sabemos, por outro lado, que nas últimas décadas ganhou força, como nunca ocorrera antes, o poder conectado à informação e ao conhecimento. E, mais uma vez, esse poder concentrou-se nas mãos de poucos. Todavia, a emersão desse poder determina a possibilidade e a oportunidade de democratizá-lo e de socializá-lo. Se os poderes da terra e da indústria nunca foram divididos, hoje está em pauta um novo poder que apresenta chances reais de ser disseminado e apropriado em larga escala. E se o poder do conhecimento nunca foi tão importante e decisivo como na atualidade, podemos defender a tese de que, concomitantemente, a educação e a escola nunca foram tão importantes e decisivas como hoje. Afinal, a educação e a escola são os lugares específicos e privilegiados das produções dos conhecimentos elaborados. Do mesmo modo, são espaços por excelência da transformação das informações em conhecimento.

Por conseqüência, podemos afirmar que a educação e a escola nunca foram tão importantes e decisivas como nos nossos dias! E, também por conseqüência, podemos afirmar que nunca os educadores e as educadoras foram tão importantes e decisivos como hoje! Mesmo que os nossos dirigentes não o reconheçam e mesmo que a sociedade brasileira ainda não tenha aprendido o valor da educação e da escola. E mesmo que, por isso mesmo, o nosso país não consiga fazer decolar seus projetos de desenvolvimento traçados desde os anos 1930.


Afonso Scocuglia
scocuglia@terra.com.br

Professor e pesquisador do Departamento de Fundamentação da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB. Mestre em Educação (UFPB) e Doutor em História (UFPE) e Assessor Internacional do Instituto Paulo Freire (São Paulo). Publicou vários livros e artigos.

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