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13 de abril de 2009

*agressão - jornalista processa e Botafogo-PB culpa o técnico






SÉRIE - campanha contra a agressão verbal em castelhano | imagem: Google

Já tínhamos divulgado esse caso aqui no blog sobre uma agressão verbal que a jornalista Mônica Rodrigues (TV Correio) sofreu do ex-técnico futebolístico do Botafogo-PB, Celso Teixeira. Agora, ela processou o clube, segundo uma nota oficial do próprio time. No dia 25 de janeiro deste ano, Mônica foi labutar sua pautinha de Esportes, como todo repórter diário faz. Mas neste dia Celso estava enfezado com alguma mulher e descontou na nobre colega. A jornalista, que não é boba, acionou a Justiça.

Mas sábado passado, a diretoria do Botafogo divulgou uma "Nota de Esclarecimento" sobre o fato que me deixou apreensiva.

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A Diretoria do Botafogo Futebol Clube vem, por meio deste, esclarecer a toda a torcida e imprensa paraibana, os fatos ocorridos na cidade de Patos, após o jogo Esporte x Botafogo, realizado no último dia 25 de janeiro de 2009. A repórter Mônica Soleane de Farias Rodrigues, do Sistema Correio de Comunicação, afirma ter sido agredida verbalmente pelo então técnico do clube, Celso Teixeira. Em razão desta possível agressão, a jornalista está movendo uma ação de indenização por danos morais contra o Botafogo, no valor de R$ 90 mil.

Perante a tal atitude, questionamos qual a responsabilidade do clube frente a este caso. Segundo informação da própria repórter, ao término do confronto, Celso Teixeira foi procurado para uma entrevista e não atendeu ao pedido, de acordo com ela, por ela ser pertencente à TV Correio, provocando uma discussão entre ambos.

Por se tratar de um assunto entre duas pessoas e não entre o clube e a empresa, a diretoria comunica que irá contestar essa ação através de seu Departamento Jurídico. Declaramos ainda que não nos opusemos à busca da profissional por seus direitos.

Por fim, afirmamos que o Botafogo Futebol Clube estará sempre de portas abertas para receber a qualquer pertencente da imprensa, seja qual for a empresa, de dentro ou fora de João Pessoa.

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Como lemos acima, está claro: a operação "tirar o seu da reta" começou. O clube diz não ter responsabilidade por esta briga, que começou fora do espaço físico do time. Depois 'questiona' porque a repórter não procurou a diretoria logo em seguida pra desabafar o caso e esperar uma resposta qualquer da diretoria sobre o que a repórter quisesse saber.

Enfim, o fato é que houve um péssimo comportamento de um profissional do futebol, contratado pelo Botafogo paraibano, e o clube agora quer deixar o mal criado solto por aí, dando coice sozinho, como se não tivesse responsabilidade pelo comportamento anti-ético de um técnico de futebol. Neste caso, no meu entendimento, o clube tem culpa sim porque Celso estava saindo de uma partida como treinador do time e a jornalista executando seu ofício, perguntando, investigando.

O problema é que as empresas de futebol da Paraíba ainda discriminam uma mulher que ocupe a função de repórter. Mônica foi somente uma das muitas outras jornalistas que sofrem com os famosos 'tocos' dados por qualquer membro de um clube de futebol. Sem distinção se é técnico ou dirigente, todos têm o mesmo desprezo por mulheres, por se auto idolatrarem como semi-deuses de um jogo que só mostra sua decadência ao longo dos anos.

Mas vamos ver como essa história se desenrola por aqui. Vamos acompanhando...
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colaboração: Wênia Bandeira, do PB1

Um comentário:

Anônimo disse...

É mas esta repórter também não é santa.Podem procurar saber que vcs vão encontrar mais garfes dela!