11 de dezembro de 2009
*Feira - Palcos com novas tecnologias
ENTRE LETRAS - Com cheiro de livros e café quente, a oficina do produtor de palco Sérgio Valença mostrou como fazer uma montagem moderna na Era digital | Imagem: Val da Costa
Por Valdívia Costa
Como as artes hoje em dia interagem constantemente com o mundo digital, a produção de espetáculos musicais também está nesta onda. Na oficina que abordou esse tema durante a Feira Música Brasil 2009, em Recife (PE), o produtor de palco Sérgio Valença, mostrou hoje, dia 11, a dezenas de pessoas, como montar um show. É a vez do velho cenário, montado com todos os riquififes, sair de cena e entrar o digital, construindo telões e se tornando cada vez mais multimídia.
Exemplo: o próprio palco montado para os shows da Feira. Como um acento circunflexo gigante, os dois espaços foram dispostos formando "a seta" do Marco Zero. Essa construção aliada a uma concepção de iluminação profissional, segundo Sérgio, possibilitou imagens nunca antes tiradas dos shows da Feira. "Os fotógrafos profissionais me perguntaram o que tinha contecido. Apenas acertamos numa forma de iluminação que deu o efeito", disse.
Devido ao caráter mais prático desse tipo de capacitação, Sérgio realizou a oficina em dois momentos, hoje e amanhã, dia 12, pra dar tempo de todos verem os milhares de componentes que existem atualmente e as novas tecnologias de palco. Tudo é digitalizado e prático, de acordo com o produtor, que iniciou a carreira no Hollywood Rock na década de 1990.
"Muitos profissionais de imagens procuram sempre fazer as fotos e as filmagens no início dos shows. Seria interessante mudar um pouco essa lógica, invertendo o horário. O melhor momento de se pegar imagens de um show é no final dele, quando todos os probleminhas iniciais das diversas técnicas da produção já foram eliminados", sugeriu Sérgio. Entre outros artistas, ele já produziu os shows de Lenine, do CD Na Pressão.
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