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13 de setembro de 2007

*Livro* CONTRA-INDÚSTRIA - o expoente dos artistas independentes do Brasil - Estrela Leminski e Téo Ruiz


Devido à nova configuração da Música Independente e a adequação de seu discurso, a Contra-Indústria se configura como o expoente dos artistas independentes do Brasil.


Muito se discute sobre música independente no país hoje em dia. Porém, a distância que se observa na prática entre músicos amadores (sem pretensão profissional) e artistas auto-produores profissionais é enorme. Motivados em diminuir essa distância, e também em criar um material que se voltasse somente para a música independente, os compositores Estrela Leminski e Téo Ruiz publicaram o livro CONTRA-INDÚSTRIA em 2006, pela editora miniera Selo Editorial.

Fruto de uma ampla pesquisa da dulpa de autores sobre o tema, reunindo aspectos históricos, discussões, novas tendências e também uma nova terminologia que se adequasse ao discurso atual desses artistas auto-produtores profissionais de hoje, o livro mostra os independentes por opção, sem ligamentos a nenhum tipo de estrutura industrial.

Sem pragmatismos e maniqueísmos, o livro traz dados oficiais e embasamento para mostrar que os artistas independentes já saíram há tempos da condição de "marginais" para se tornarem situação dentro da música brasileira.

Orelha -----------------------------

O conceito de MPB como uma instituição se mostra muito mais apropriado nos dias de hoje, pois não envolve mais somente estilos musicais, mas também reúne aspectos sociais, históricos e culturais da sociedade brasileira. As grandes gravadoras foram se firmando no Brasil ao longo do século XX ligadas ao desenvolvimento tecnológico do fonograma (música gravada).

Com o avanço técnico das gravações, expansão e massificação dos meios de comunicação e com a grande qualidade e diversidade da música brasileira, as grandes gravadoras (majors) atingiram o grande público, principalmente a partir dos anos 50, e instalaram um monopólio de toda a cadeia de produção musical.

A Música Independente surge em meio a crises do setor e insatisfação de alguns artistas das majors, e teve sua grande expansão a partir dos anos 80 com a vanguarda paulistana. A atitude do Faça Você Mesmo, já presente no Punk, começa então a fazer parte da MPB.

O artista independente de hoje não corresponde mais a imagem de amador e marginal que adquiriu ao longo principalmente dos anos 70 e 80. Há algum tempo esses artistas produzem seu próprio trabalho com extrema qualidade e competência, e aproveitam alternativas de produção já existentes assim como propõe novos caminhos.

As Leis de Incentivo à Cultura, mesmo com defeitos, constituíram uma importante ferramenta de trabalhos independentes de altíssima qualidade, e até hoje é uma alternativa de produção. O alto custo do monopólio das grandes gravadoras através de compras dos meios de comunicação (jabá), a escassez de novidades, trabalhos apelativos e as novas alternativas independentes são as prováveis causas da crise instaurada em todo setor fonográfico mundial.

Devido à nova configuração da Música Independente e a adequação de seu discurso, a Contra-Indústria se configura como o expoente dos artistas independentes do Brasil.

Fonte: Google

11 de setembro de 2007

*Promoção à leitura em Campina Grande* Programa Prazer em Ler, do Instituto C&A, apóia Ongs. Inscrição até 19 de setembro


EDUCADORES REALIZAM oficina do programa Prazer em Ler com crianças e adolescentes, na ONG Esquina do Livro, em Campinho. Fonte: Google


Mais uma empresa está investindo milhões num projeto cultural para as localidades onde suas lojas estão instaladas. É o Instituto C&A, que está investindo cerca de R$ 12,7 milhões no programa Prazer em Ler – R$ 5,5 milhões em 2006 e R$ 7,2 milhões em projetados para 2007. Nesta segunda edição, as inscrições vão até o próximo dia 19. O prazer em Ler deste ano tem um orçamento de até R$ 60 mil com prazo de execução de 12 meses, a contar de março de 2008.
O público-alvo são as organizações da sociedade civil que promovam educação de crianças e adolescentes nas cidades onde a C&A tem loja, como Campina Grande (PB). As organizações interessadas devem preencher o formulário de apresentação de projetos, disponível no site do instituto e encaminhar proposta pelo correio, conforme orientação do edital.
Projetos de promoção da leitura, que se dediquem à qualificação do ambiente e das práticas, serão a meta da seleção. Aprovado o projeto, as Ongs deverão utilizar o orçamento adquirindo acervo de livros e equipamento para biblioteca. A organização do espaço de leitura e pagamento de pessoal deverão estar inclusos. Os nomes das instituições selecionadas serão divulgados no site do Instituto C&A até 15 de dezembro.
De acordo com Paulo Castro, diretor-presidente do Instituto C&A, a meta é reverter um quadro em 26% da população (entre 15 e 64 anos), que têm domínio pleno da leitura e da escrita, segundo pesquisa Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional, de 2005.
“Ao longo desses 15 anos verificamos que é necessário trabalhar a questão da leitura de uma forma mais estruturada e com maior peso. É necessário apontar caminhos para criar o gosto pela leitura nos jovens. Não é só ensinar a ler um texto. É dar a eles a capacidade de interpretar, de analisar criticamente esse texto”, afirma Castro.

Prazer em Ler
Criado em 2006, o programa Prazer em Ler atua em três frentes: desenvolvimento de projetos de leitura, disseminação à sociedade da importância da leitura e de boas práticas na área e articulação de agentes sociais em torno da causa da promoção da leitura.
Em 2007, o programa ofereceu formação em mediação da leitura para cerca de 930 educadores em 75 instituições sem fins lucrativos em todo o país, que atendem cerca de 24 mil crianças, adolescentes e jovens. Conforme dados do Instituto, as ações do programa chegam, indiretamente, a 13,4 mil familiares e a 42,7 mil pessoas.

Instituto C&A
Criada pelos acionistas da rede de lojas C&A, em 1991, o Instituto C&A é uma organização sem fins lucrativos que planeja, executa e gerencia as ações de investimento social da empresa no Brasil. Com US$ 50 milhões investidos em 1.200 projetos sociais em todo o Brasil, envolvendo cerca de 1 milhão de crianças, adolescentes, educadores e agentes de investimento social, o instituto investe na cultura.
A organização promove qualificação no processo de educação de crianças e adolescentes. O apoio técnico e financeiro do instituo vai para projetos sociais desenvolvidos por outras instituições sem fins lucrativos que atuam na área da educação. Seu trabalho abrange 44 cidades nas cinco regiões do país.

Fonte: Máquina Comunicação Corporativa Integrada
Yara Bezerra – yara@maquina.inf.br – (11) 3147-7466