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25 de fevereiro de 2012

NOVA CONSCIÊNCIA

Viaduto Elpídio de Almeida empresta sua praça, abaixo dele, para shows da Nova Consciência
#Viaduto que passa carro também tem alegria. Embaixo dele, um palco, vários sons. Gente conversa, dança, curte a noite. A praça redonda, embaixo do viaduto, virou um carrossel fixo de fast food e bebidas. Às vezes, uma chuva fina passa, não afasta... cheiro de brisa fria, orvalhada da madrugada. Várias pessoas de reúnem, comemoram. O quê? O carnaval.

Assim foram esses dias todos, durante essa última década, em Campina Grande-PB. Quase ocorrência zero de crimes. Não há ambulâncias, porque não há tantos exageros. Por trás de toda a estrutura, uma cena artística cultural emendada a uma filosofia  que prega a paz entre os povos, entre os hábitos, entre as culturas e religiões.

Indianos, budistas, paganistas, cristãos... todos cantam mantras festivos. É uma grande pausa no Brasil, que descansa mostrando uma forma de expressão única para o mundo. Uma festa que se desdobra em micro eventos, cada um com características próprias, cada estado se diferenciando pelo ritmo. Samba, frevo, axé, batuques, congas e troças. Tudo toca nessa época.

Aqui, incorporam um tom mais conceitual para a festa. Nem melhor, nem pior dos carnavais tradicionais. Apenas mais um deles, somando a toda essa energia abdutiva da festança brasileira. Já se contam duas décadas nessa mesma prática. As pessoas mudam quando passam um carnaval assim. Por isso que é chamado Encontro da Nova Consciência. Vida longa aos nossos costumes!
#valdíviaCosta