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20 de abril de 2008

*música* TOTONHO EM JAMPA, PRÓXIMO SÁBADO


DOBRADINHA - Totonho se apresenta com Alex Madureira

Totonho, o músico de Monteiro, Cariri paraibano, se presenta no próximo sábado na INTOCA, centro histórico de João Pessoa. O lugar está começando a mostrar o cenário paraibano da música.
Neste show, Totonho toca com Alex Madureira, que também fará apresentação solo. Os participantes Crendenciados do FENART terão entrada livre. Para o resto do público,
a entrada custa R$ 7,00 e os ingressos estão sendo vendidos antecipados nas lojas FURTACOR e Alternativo's, no Espaço Cultural
Informações: (83) 8870.1060 / 8859.8267

Totonho
O paraibano Totonho deixou a Paraíba e seguiu para o Rio de Janeiro onde parou para integrar uma cooperativa de compositores. O trabalho de Totonho foi parar nos ouvidos do produtor Carlos Eduardo Miranda e posteriormente atingiu a dupla Kassin e Berna Ceppas e não saiu mais. A parceria com Miranda em 1999 resultou no álbum “Totonho e os Cabra”, lançado em 2001, no qual o músico testou e experimentou caminhos, mostrando do que é capaz.

Foi então que surgiu o inquieto Totonho, andando de um lado para o outro, transitando pelas cenas, estilos e tendências como se não houvesse fronteiras. Para ele, realmente não há. Por isso vai à música folclórica e pega emprestado um pouquinho para usar num batidão digital. O artista paraibano destrói, distorce, reconstrói e cria algo completamente novo, sem estúdios sofisticados, é só manifestação artística, só diversão.

Seu disco “Sabotador de Satélite” é a versão sonora de um livro de Douglas Adams. É um álbum temático sobre o sistema solar. Totonho vai emulando os repentistas que lembram da infância da Paraíba, imaginando como eles andariam pela cidade cheia de tecnologia. Ele quer salvar o mundo, ele mesmo se chama para essa responsabilidade quando diz “que mundo é esse, meu Deus? É o espaço sideral, é muita doideira”.

Totonho vai rimando, seja por pancadões ou barulhinhos de celulares, canta baladas que seriam hits de Nando Reis se não fossem tão esquisitas. Para Guilherme Barrella, dono dos selos Peligro/Open Field, “tudo que era antigo agora parece novo. Estranho, mas novo. Essa música não é nossa, é de todos. É a nova música de raiz brasileira. É a nova música do Brasil para o mundo, e no caso do Totonho, para outras galáxias. Se ele parasse quieto, o mundo olharia para ele. Mas ele não quer, prefere colocar o mundo nos eixos dele. Ah, ele chega lá”.

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