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14 de fevereiro de 2010

ATO DA PAZ, DO AMOR E DA LUZ



PAZ - Essa é a meta do Encontro da Nova Consciência, que ensina as pessoas a refletirem em pleno carnaval sobre o entendimento entre os povos. | fotos: Val da Costa

VALDÍVIA COSTA

O diálogo entre as culturas se faz necessário e com urgência. Não temos mais tempo para as pessoas, para os sentimentos, para a calma. Atualmente, a premissa pricipal para ser humano é ser desumano. Não temos mais nada de bom a dar, nem às plantas nem aos animais, pois somos autômatos dos mercados financeiros. Só buscamos acumular bens e solidão. Por tudo isso precisamos da paz, do amor e da luz (ou consciência) que nos tire da ratoeira dessa vil rotina. E foi isso que muita gente, hoje, domingo de carnaval, entendeu em Campina Grande-PB.

A paz não é só o resultado de um fim de uma guerra. Mas sim o acordo silencioso entre duas pessoas de culturas distintas. Você aceita o outro do jeito que ele é. O outro também entende o que você é e respeita, sem precisar emitir nenhum juízo de valor sobre o que um ou o outro faz ou deixa de fazer. Nós podemos praticar isso ao parar de falar, desmedidamente, sobre as coisas que não conseguimos modificar, por algum motivo.

A gente vive a paz quando deixa de olhar o amigo defeituoso e passa ver o ser humano necessitado de compreensão e de dignidade que esse amigo é, e que a arrogância impediu de entender. A paz se instala de vez quando aprendemos a máxima "ouvir mais do que falar", que tanto nos é passado pelos mais experientes.

Não que precisamos viver num mundo sem crítica, sem observações provocativas. Mas sim porque somos igualmente defeituosos e as nossas imperfeições podem ser corrigidas com um simples olhar para nós mesmos, não para o outro. Precisamos de boas ações para reverter o mal que causamos ao planeta e não de pessoas que se passam por analisadores frustrados do cotidiano, das pessoas, da sociedade, e que não apresentam nada de novo para a mudança efetiva da humanidade.

Tudo isso é possível somente com uma concentração no silêncio e na auto-avaliação dos próprios atos. Evitemos a discriminação e a falácia públicos. A união dos povos só acontecerá quando o ser humano aprender a refrear os pensamentos que disparam palavras inúteis.

O ato macroecumênico começa com uma caminhada pelas ruas principais da cidade...





... e encerra com uma imensa corrente entre as religiões que não querem saber só de um deus, mas sim de unirem-se em busca da paz.





Muita coisa sobre ecologia já foi vista no 19º Encontro, já que o tema do evento este ano é Sustentabilidade e Responsabilidade Sócio-ambiental.

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