seguidores

4 de maio de 2012

ESTAGIÁRIO

# Em toda empresa pode brotar um. São eufóricos, feéricas criaturas que vivem papando experiências. Alguns vivem desprezados e menosprezados... Agarram-se às vassouras, equilibram bandejas, amarram e desarmam barracas, são transportados (quando não são esquecidos!) de qualquer jeito, andam em bando... até alguém lhes ensinar algo que sirva de experimento útil para sua carreira futura.

Os caras são ágeis. As garotas, máquinas turbinadas. Ninguém dispensa uma mãozinha estagiária! Foi assim comigo, desde o início do curso. Primeiro, nos infames jornaizinhos, desenhando ou escrevendo notinhas. Nesta época se reivindicava direitos trabalhistas, como carga horária e bolsa de um salário mínimo. Hoje está ótima a condição do universitário na empresa.

Ainda passei um longo e proveitoso período numa indústria têxtil multinacional. O tempo mínimo de três meses nos jornais também me serviram de laboratório. Mas se, em nenhum desses locais, eu não tivesse sido acompanhada por "orientadores", talvez eu dissesse: "é uma tortura estagiar!"... Mas eu não digo.

Tive ótimos professores, aprendi horrores. Talvez por isso defenda o treino do estudante numa tarefa relativa a sua área dentro da empresa. Agora que estamos vivendo essa emergência financeira mundial e que vamos abrir mais postos de trabalhos até 2014, podemos ver mais vagas para aprendizes.

As empresas que contratam estudantes e os treina efetivamente na sua profissão estão mais do que arrumando um ajudante. Estão cumprindo o seu papel cidadão, incluindo o sujeito no campo de atuação futuro. 
[ #valdíviaCosta ]