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28 de janeiro de 2009

*opinião - A crise dos grandes jornais - Bernardo Kucinski


imagem: site do Paulo Henrique Amorim ("Olá, tudo bem?!")

Mais empresas e grupos midiáticos
devem fechar jornais nos próximos meses.
O novo príncipe,
como Octavio Ianni definiu
o poder midiático dos nossos tempos,
está em crise existencial.


De repente, não mais que de repente, grandes jornais do mundo Ocidental entraram em crise financeira aguda. Entre eles o New York Times, ícone do capitalismo Ocidental, o El Pais, símbolo do novo expansionismo ibérico, o poderosos Chicago Tribune e o veterano Christian Science Monitor. Estão sem caixa. Alguns, venderam seus prédios, outros buscam injeções de capital, redações foram reduzidas à metade. O Christian Science Monitor deixou de vez a forma impressa, ficando só na internet.. Será o começo do fim da era dos grandes jornais?

Ignácio Ramonet apontou, no Fórum de Mídia Livre desta segunda-feira, para a estreita relação, quase que orgânica, entre o capital financeiro e os grande grupos de mídia. É como os bancos fornecessem o combustível dos conglomerados midiáticos. Quando advém ao estrangulamento do crédito, principal mecanismo desta crise depois do colapso dos grandes bancos americanos e alguns europeus, precipita-se uma situação de insolvência que já vinha tomando forma desde que a internet começou a comandar a dinâmica do jornalismo.

Para Ramonet, o aprofundamento e o espalhamento da recessão econômica, etapa seguinte desta crise, afeta profundamente o modo de produção da grande mídia, principalmente ao reduzir sua principal fonte de financiamento, a publicidade.

(...)
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Veja o artigo na íntegra

Um comentário:

Anônimo disse...

Opa! brigado por me colocar no blogrool!