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10 de março de 2009

*teatro - Vau da Sarapalha em três cidades paraibanas


imagem: divulgação


Os espetáculos Vau da Sarapalha e A Gaivota, já anunciados neste blog, serão apresentados não só em Monteiro, mas no Brejo e Borborema paraibanos. Quem me mandou a notícia completa foi o colega Astier Basílio.

Como dramaturgo, Astier tem mais respaldo pra apresentar essas duas peças que têm percorrido diversos palcos brasileiros. Os dois espetáculos estarão primeiramente em Bananeiras na próxima sexta-feira e sábado, dias 13 e 14. Em seguida, as peças chegam a Monteiro, no Cariri, dias 20 e 21. E por último, o espetáculo estará em Campina Grande até o final do mês.

Leiam release na integra:

O interior paraibano recebe a visita de um dos mais importantes grupos teatrais do Nordeste. O Piollin Grupo de Teatro apresentará, no Bananeiras Clube, os espetáculos Vau da Sarapalha e "A Gaivota (alguns rascunhos)". As apresentações fazem parte do projeto Piollin 30, que tem patrocínio da Petrobras. Os ingressos serão vendidos a preço popular, R$ 4,00 (inteira) e 2,00 (estudante, força de trabalho com crachá e cliente com o cartão Petrobras).

Montado em 1992 e baseado no conto "Sarapalha" do escritor mineiro João Guimarães Rosa, Vau da Sarapalha recebeu o Prêmio Shell na categoria especial em 1993, já fez mais de mil apresentações no Brasil e no exterior, sendo até hoje considerado um dos mais importantes espetáculos brasileiros realizados no final do século XX. Importantes críticos teatrais atestam o vigor e a poeticidade do espetáculo, a exemplo de Bárbara Heliodora, para quem a direção de Luiz Carlos Vasconcelos, em Vau da Sarapalha, conseguiu um feito raro.

"Por um ato de amor, de carinho com cada mínimo detalhe da obra do escritor, Vasconcelos conseguiu essa coisa rara que é a recriação, em outro veículo, de uma obra bem-sucedida no original (...)". Vau da Sarapalha, com essa direção, conta a história de dois primos refugiados numa região do sertão assolada por uma febre. Lá eles prestam contas com um passado que não teima em ser esquecido.

Participam do elenco Escurinho Servílio Holanda Everaldo Pontes, Nanego e Soia Lira. Após quase 15 anos, alguns projetos paralelos como a montagem de Woyzec – Um Brasileiro, dirigido por Cibele Forjaz e com Michel Melamed e Mateus Nachtergaele, a Piollin resolveu fazer o seu segundo espetáculo. Para esta empreitada valeu-se de um encenador convidado, o carioca Haroldo Rego.

As gaivotas – Haroldo Rego e a Piollin aventuraram-se numa releitura do clássico A Gaivota do escritor e dramaturgo russo Anthon Tchekov. O espetáculo participou em 2008 da mostra Oficial do Festival de Curitiba-PR, além de ter se apresentado em outros festivais importantes como no Riocenacontemporânea, no Rio de Janeiro e também ter se apresentado em São Paulo.

Sinopse - A Gaivota (alguns rascunhos) faz uma leitura essencial do clássico de Tchekov, utilizando 25% do texto original, dando ênfase ao núcleo principal da trama e aos conflitos centrais. Na peça, a veterana atriz Arkádina (Everaldo Vasconcelos) entra em conflito com o filho, aspirante a escritor, Konstantin (Thardelly Lima). Konstantin, definitivamente, não morre de amores pelo namorado da mãe, o escritor consagrado Trigórin (Nanego Lira), mas é apaixonado por Nina (Ana Luísa Camino) que, por sua vez, não resiste aos encantes do velho escritor.

Mas não pense que a encenação centra fogo no conflito de gerações ou nas desilusões amorosos. A direção de Haroldo Rego prima pelo minimalismo. Completa o elenco o ator Buda Lira que interpreta o irmão de Arkádina, Sórin e o médico da família doutor Dorn.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vau,
brigadinha, viu.
Beijão
abraço
astier

Anônimo disse...
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