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28 de fevereiro de 2008

*dramaturgia* Lourdes Ramalho é destaque no II Festival BNB das Artes Cênicas


Foto: Tirinêt
Uma das expressões mais significativas da dramaturgia contemporânea de autoria feminina, a escritora Lourdes Ramalho, foi mais uma vez condecorada com um importante produto cultural. Ela foi a primeira norte-rio-grandense entrevistada no “Nomes do Nordeste” pelo ator e dramaturgo cearense Ricardo Guilherme, na última segunda-feira.

O programa tem o objetivo de registrar a história dos principais nomes da cultura nordestina. Ariano Suassuna, Tom Zé, Alceu Valença, Lia de Itamaracá e Emiliano Queiroz foram outros entrevistados. Todas as participações foram gravadas em DVD junto com peças dos autores para a difusão da nossa cultura nas escolas e centros culturais do Brasil.

Para quem não sabe, Lourdes é natural de Jardim do Seridó (RN), mas mora em Campina Grande (PB) há mais de três décadas. A autora nasceu em 1923 e na adolescência estudou em colégio interno de Recife (PE). 

Professora, poeta e membro do Conselho Estadual de Cultura e Esportes de Campina, ela tem uma extensa obra publicada. Mulher da dramaturgia nordestina, premiada no Brasil, Portugal e Espanha em concursos de dramaturgia e festivais de teatro, Lourdes Ramalho ainda atua vigorosa na história do teatro paraibano. 

Saiba mais sobre a dramaturga Lourdes Ramalho.

II Festival BNB das Artes Cênicas
Além do diversificado elenco de atividades teatrais, o evento também tem debates, doze mostras cênicas (Brasil, Nordeste, Teatro de Rua, Infantil, de Dança, Ceará, Paraíba, Cariri, Alto Sertão, Primeiro Ato, de Esquetes e de Contos) e 85 espetáculos. 

No final da última sessão de cada espetáculo das mostras Brasil, Nordeste, Ceará, Cariri, Alto Sertão e Primeiro Ato, o público poderá dialogar com os artistas.

Mostra Brasil
Espetáculos de Porto Alegre (RS) e Arapiraca (AL) também foram inseridos no Festival a partir deste ano. As Mostras de Contos terão quatro espetáculos, de Dança três, Paraíba dois e Alto Sertão três. Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o internacionalmente reconhecido contador de histórias Zé Bocca, de Votorantim (SP), apresentará contos femininos.

Multimídia e educativa
A programação do II Festival abrangerá ainda a realização de dois cursos de apreciação de arte e seis oficinas de formação artística; exibição de curtas-metragens e filmes, com a série “Teatro na Tela”; atividades de intertextualidade do teatro com outras artes; e passeios temáticos em ônibus urbanos, trenzinho e a pé, visitando o Theatro José de Alencar e o Centro Histórico de Fortaleza.

Incentivos BNB de Cultura
O Banco do Nordeste estimula a cadeia produtiva das artes cênicas, gerando emprego e renda no setor, criando novas oportunidades e promovendo a formação profissional de todos os que se dedicam à atividade teatral, além de oferecer visibilidade para novos artistas e possibilidade de acesso a outros eventos de caráter nacional. Mas os editais do BNB encobrem todas as áreas artísticas.

Se liguem nos links:
Cultura BNB
Programa BNB de Cultura

Assessoria BNB/De acordo com

*publicidade* VENDA DO NOVO CD DE TONINHO BORBO

20 de fevereiro de 2008

*documentário* REPRISE DOS BALÕES DE 74, AMANHÃ (21), ARTE E MÍDIA (UFCG)


Para quem perdeu o ótimo videodocumentário BALÕES DE 74 nas três apresentações, a produção campinense da gema será exibida amanhã (21), na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia (Antigo Dart) da UFCG, às 10h00. O diretor Luciano Mariz e grande ficha técnica reconstruíram uma tragédia que deixou Campina Grande em pânico por dias. Um cilindro de gás explodiu no bairro do José Pinheiro, matou seis crianças e feriu várias outras. O filme será exibido gratuitamente como parte da 7a Semana de Arte e Mídia.

história do doc
Foi através de uma pesquisa de rotina nos arquivos do Diário da Borborema, em novembro de 2006, que o produtor Luciano Mariz encontrou aquilo que seria o “estopim” para acender uma de suas mais interessantes produções, "Os balões de 74".

De acordo com o produtor, a notícia de primeira página do dia 27 de Dezembro de 1974, assinada pelo jornalista Humberto Lira, com fotos de Nicolau de Castro chamou sua atenção. “Garrafão explode e enluta Campina nas festas natalinas”. A manchete despertou a curiosidade de Luciano. "Esqueci a pesquisa e passei horas buscando saber mais informações sobre o acidente do garrafão no bairro do José Pinheiro”, lembra Luciano.

Uma grande equipe de produção, com mais de 50 integrantes diretos, foi apoiada pelo incentivo cultural e patrocínio de algumas instituições públicas e empresas privadas. Com tudo cuidadosamente planejado, a equipe iniciou as gravações em Boqueirão, no mês de agosto do ano passado. No local, próximo às ruas adjacentes à Catedral, foi montado um parque de diversão para as gravações da parte fictícia do filme.

“Toda figuração selecionada para as gravações foi composta pelos próprios moradores do município e dois atores mirins de Campina Grande. Ver a cidade se movimentando com produções culturais foi bem interessante. O apoio da própria população foi curioso e gratificante”, avalia o produtor.

As entrevistas ocorreram em Campina Grande, Recife e João Pessoa. Além das vítimas, foram entrevistados as testemunhas, o vigário da igreja de São José - que naquele momento havia terminado de celebrar uma missa - os jornalistas da época - Humberto Lira e o repórter fotográfico Nicolau de Castro - e os médicos e enfermeiros que estavam de plantão nos hospitais da cidade no momento da explosão.

“O mais impressionante desta experiência é ver como o acidente marcou todos os entrevistados. Os sobreviventes não possuem somente marcas físicas do acidente, mas também na sua alma, no psicológico de cada um pude perceber a fragilidade emocional”, disse.

Por causa do trauma vivido por todos os envolvidos, Luciano trabalhou consciente da responsabilidade de contar um fato tão delicado como este, buscando na arte uma forma de minimizar a dor, "se é que isto pode ser possível”, como ele ponderou.

Mostrar para a sociedade como se encontram os sobreviventes do acidente do garrafão no bairro do José Pinheiro 33 anos depois do acidente, além de evidenciar o que realmente aconteceu naquele fim de tarde, de 25 de dezembro de 1974, é o grande objetivo da produção.

“Os balões de 74” é mais uma forma de resgate da memória histórica de Campina, coforme Luciano. “Naquela noite não houve festa no José Pinheiro, não se escutou fogos de artifício, apenas uma explosão que marcou pessoas. Me sinto no dever e na obrigação de dar uma satisfação à sociedade sobre essas pessoas”, relatou.

O lançamento do documentário “Os Balões de 74” ocorreu em dezembro do ano passado, no SESC Centro. Mais duas exibições já foram feitas depois do lançamento, uma em Boqueirão e outra no bairro do José Pinheiro. E mais outras virão por aí, aguradem!

15 de fevereiro de 2008

*rapidinhas* revista e exposição fotográfica paraibanas no Boletim MINC NE


AUGUSTO PESSOA - UM DOS DESTAQUES PARAIBANOS DO MINISTÉRIO DA CULTURA - NORDESTE


SEGUNDA 'PESSOA'
Hoje (15), acontece o lançamento da revista Pessoa em sua 2ª edição, projeto editorial que envolve artistas visuais brasileiros de diversas matizes. Editada pelo jornalista William Costa, traz textos de autores como Adolfo Montejo Navas, Hélio Oiticica, Raul Córdula e Tchello d'Barros, e fotos de Adriano Franco e Rodolfo Athayde. Haverá exposição de Alena Sá, Dyógenes Chaves e Sidney azevedo e show de bolso com Novos&Usados. O lançamento acontece a partir das 19h, na Casa Experimental de Arte, localizada à Rua Leonel Coelho, 155 - João Pessoa. Entrada franca. Outras informações: (83) 8874.7877.

ANDES EM FOTOS
De hoje (15) até 15 de março, o fotógrafo paraibano Augusto Pessoa expõe imagens do seu projeto de documentação fotográfica dos Andes no Solar Bela Vista (R. Col. Câmara Cascudo, S/N), em Natal. Na abertura, às 19h, o fotógrafo faz palestra sobre a Expedição INTI, lançando um calendário 2008 a partir das imagens captadas. O Duo de Flautas do Solar faz uma apresentação musical baseada em repertório andino. Outras informações: www.zoon.org.br/.

14 de fevereiro de 2008

*música* Coral da UFCG abre inscrições para novos cantores



Pessoas sem experiência na área do canto coral, ligadas ou não à universidade, também podem participar



O coral universitário Coro em Canto, vinculado à Unidade Acadêmica de Arte e Mídia (UAAMI), do Centro de Humanidades da UFCG, está realizando, até a próxima segunda, 18, das 8h às 11h e das 14h às 20h, na Secretaria da UAAMI, inscrições para seleção de novos cantores. O teste com os novos coristas acontece às 15h e 20h da segunda-feira, no auditório da UAAMI, no campus Campina Grande.

Segundo o professor e maestro Lemuel Guerra, regente do coral, o teste é aberto a todas as pessoas maiores de 18 anos, de ambos os sexos, com ou sem experiência na área do canto coral, ligadas ou não à Universidade Federal de Campina Grande.

"A proposta do Coro em Canto é fazer um trabalho calcado no ensino da teoria musical e solfejo, história da música e técnica vocal, elementos fundamentais para uma interpretação musical sólida e consistente. Para tanto, serão desenvolvidas atividades individuais e em grupo que tenham como meta aprimorar a leitura musical, a técnica vocal dos participantes e a concepção estética e estilística do repertório coral", acrescentou o maestro.

O primeiro ensaio com os selecionados será no dia 20 de fevereiro, às 18h30min, na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia.

Mais informações podem ser obtidas pelos fones 3310.1219 ou 3310.1068, ou ainda pelo e-mail lenksguerra@yahoo.com.

O Coro Em Canto
Sob a regência do professor Lemuel Guerra, desde julho de 2005, e contando atualmente com 50 componentes, o Coro em Canto é vinculado à Unidade Acadêmica de Arte e Mídia (UAAMI), do Centro de Humanidades (CH) da UFCG, e tem como proposta atuar como coro-escola, mediante a incorporação anual de novos cantores - estudantes, funcionários e professores universitários, assim como profissionais liberais e indivíduos da comunidade em geral.

A atividade do Coro em Canto baseia-se em duas premissas básicas: a de que todos, em princípio, podem cantar; e a de que os ensaios devem ser mais do que sessões de aprendizado de canto. Assim, acredita-se que os desafinados podem vir a deixar de sê-lo e que problemas de ritmo de vocalistas podem ser resolvidos através da realização de exercícios apropriados.

A segunda premissa incorpora a idéia de que os ensaios, transcendendo as séries de vocalizes e o trabalho das peças que compõem o repertório do coro, devem ser também "bons momentos de encontro", no sentido nietzcheano. Isto implica, portanto, que os ensaios, ocorridos em três sessões semanais de duas horas, servem tanto para o treinamento da sensibilidade e expressão artística dos cantores quanto como oportunidades para a discussão do mundo atual e das inúmeras preocupações do homem moderno. Além disto, os ensaios catalisam o cultivo de amizades e o trabalho em grupo, em um mundo onde o individualismo e o isolamento tendem cada vez mais a predominar.

Franz Mikhailovitch - Assessoria de Imprensa do CH/UFCG